segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

20 filmes favoritos

Hello people hoje após procurar por algumas ideias do que postar vi algumas tags muitos legais porem uma achei que combina em si ate com o blog bom a tag e a seguinte Meus 20 filmes preferidos,achei bem legal ate que assim vocês acabem sabendo um pouco mais do que eu gosto,entao let´s go!!!

    Bom ah não sou muito de ver filmes mais vamos la
20- amanhecer part 02
19-crepúsculo
18-como se fosse verdade
17-ironias do amor
16-Night at the Museum
15-Ate que a sorte nos separe
14-As crônicas de Narnia
13-Meu malvado favorito
12-O Chamado
11-Uma prova de amor
10-Avatar
9-minha mae é uma peça
8-A Branca de neve
7-A volta ao mundo em 80 dias
6-Garota infernal
5-Mom´s got a date with a Vampire
4-The Addams Family
3-O menino de ouro
2-Marley e eu
1- Sempre ao seu lado
   Bom people esse são meus 20 filmes favoritos espero que gostem.Kiss e até a próxima

domingo, 22 de dezembro de 2013

Japao (influencia )

Hello people!!! hoje iremos falar da influencia dos povos japoneses sobre os brasileiros.Muitos de vocês já ouviram falar sobre a imigração japonesa para o Brasil pois bem desde então nós brasileiros adotamos muitos costumes e tradições japonesas não só na culinária mais também em outras partes de nossas vidas.
Bom todos vocês já sabem claro que a colonização japonesa  aqui no Brasil começou no século XX.Desde então o Brasil abriga a maior populao japonesa fora do Japao com cerca de 1,5 milhões de nikkeis (termo usado para definir os japoneses e seu descendentes)
             Bom o Japao teve e tem ate hoje muita influencia sobre as lutas marciais praticadas aqui no Brasil ate porque maior parte dessas lutas foram desenvolvidas no japao ah gastronomia japonesa também acabou sendo um grande sucesso aqui no Brasil, bom tivemos também influencias sobre a tecnologia japonesa e também sobre o entretenimento  que começamos´poder contar com os animes que antes eram exibido em tv aberta e também com os mangás que começavam a chegar aqui no Brasil, bom jogos também foram introduzidos ao Brasil através dos japoneses o Beisebol é um deles apesar de não ter sido criado no japao teve grande parte de sua propagação no Brasil através de japonese que aderiram ao esporte.Bom podemos ver aqui que o Japao sempre ensinou algo a todos os países ao Brasil principalmente.Depois de sabermos tudo isso sobre a influencia japonesa podemos definir o Japao nessa seguinte frase :
                                                    “O Japão não se resume a um país, um ponto no mapa ou um grupo de ilhas no oceano pacífico, é a morada do saber, da paciência, da honra e da obediência, onde as pessoas, naturais ou estrangeiras, sempre aprendem algo para a toda a vida”

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

amuletos japoneses

ola pessoas tudo bem??? espero que estejam todos ótimos.Bom hoje iremos falar sobre os símbolos japoneses e seus significados.
 bom então vamos la
DARUMA
É um dos mais antigos e populares. Diz a lenda que ele representa um monge budista que teria passado nove anos meditando sobre um rocha - o que lhe inutilizou os braços e as pernas.
Por isso, o Daruma é representado apenas como um rosto com os olhos brancos e tornou-se símbolo da perseverança. Quando tiver uma Daruma, você deve lha fazer um pedido e pintar um dos seus olhos. Assim que seu desejo for atendido, pinte o outro olho e troque a estatueta por um modelo maior.
Daruma-san é feito geralmente de  cor vermelha para espantar "o olho gordo". O fundo dele é pesado para que possa levantar-se simultaneamente mesmo estando na posição de queda. O fato de Daruma-san não cair, representa "jamais desistir", tanto que há um provérbio japonês que se diz:- "Caia sete vezes mas levante oito vezes".
MANEKI-NEKO
Esse simpático casal de gatinhos - Maneki e Neko - está presente em quase todos os estabelecimentos comerciais japoneses, pois, segundo a tradição, o gato, quando coça  a orelha, traz fortuna e prosperidade. Além disso, o macho representa a força, e a fêmea, a saúde e a felicidade.
Sua origem é pouco conhecida. Há séculos, a crença duma elite da nobreza japonesa, consagrou o gato de 3 cores como bichinho de estimação para trazer sorte. deve-se este fato à raridade da cor do pelo: amarelo, branco e preto em várias tonalidades. Como os que criavam o gato se viram beneficiados com a multiplicação de seus bens, o animal virou símbolo da fartura, sendo representado com a pata levantada como que "chamando dinheiro".
Alguns dizem que esse talismã representa um gato que salvou a dona de uma picada de cobra. Outra versão diz que se trata de uma homenagem ao gato de um velho monge de um templo em ruínas. Esse felino teria atraído a atenção de viajantes que se abrigarem no tempo, que prosperou.
Para prosperar também e livrar-se de imprevistos negativos, coloque um Maneki-Neko em lugar de destaque, a uma altura superior a 1 metro.
 
 
OMAMORI
Muito semelhantes aos nossos patuás, os Omamori são pedaços de papel com uma oração impressa.
Trazem proteção, riqueza e sucesso. São conseguidos em templos budistas e xintoístas e deve estar sempre junto da pessoa, como um pingente.
Existem também alguns modelos, em madeira ou metal, para serem guardados em casa ou na  bolsa. Esses pequenos amuletos servem para tudo, desde proteger a casa até arranjar um bom casamento.
São colocados em saquinhos, contendo nomes de divindades e palavras de oração para proteger dos maus espíritos e catástrofes.
Os benefícios mais comuns são: proteção no trânsito, aprovação no exame vestibular, sucesso nos negócios, bom parto, proteção contra doenças e azares.
Os mais estranhos ficam por conta de talismãs denominados “tama no koshi” para quem deseja se casar com uma pessoa rica, “kyugi tokon omamori” para os que querem se sair bem em esportes que utilizam bola, amuletos de panda para os que desejam se tornar famosos, entre outros.
Quanto aos formatos, são muito variados, tendo amuletos no formato até de alças portáteis, selos e de personagens famosos
 
KAERU Sapo dá sorte ou azar?
Entre os japoneses, esse animal é muito respeitado, pois, segundo a tradição japonesa, andar com um sapinho de porcelana, resina ou madeira, na bolsa, atraí riqueza e felicidade. O sapinho em japonês se chama "Kaeru" que significa "VOLTAR".
Carregando-o na bolsa ou na carteira, terá a sorte de ter de volta o dinheiro que gastou.
 
Tartaruguinha KAME
Simboliza a longevidade; a estabilidade e o  equilíbrio. Oferecê-la é desejo de muita saúde e próspera vida longa.

 
BUDA
O mais popular dos talismãs japoneses representa Buda, o iluminado. Sentado na posição do lótus, Buda é um símbolo de boa sorte; com um saco ao seu lado, traz riqueza. É costume das pessoas colocarem moedas aos seus pés e coçarem sua barriga para dar sorte! Mas esse Buda-talismã não tem nada a ver com o budismo, pois nela não se cultuam deuses. No budismo, não há começo nem fim; portanto, não existe criação nem criador". Além disso o objetivo do budismo é o nirvana, um estado no qual o homem se livra dos desejos.
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Misterios de uma paixao

Hi people!!! bom agora irei compartilhar com vocês um dos meus textos bom não sei se eu já comentei com vocês mais sim eu escrevo e amo fazer isso tanto que já criei 2 historias e estou indo para minha terceira mais além  disso também crio alguns textos.E hojr acabei resolvendo compartilhar um deles com vocês espero que gostem  e vamos lá.

MISTERIOS DE UMA PAIXAO
                  

Uma vida banal feita de mentiras

parecia perfeita se nao fosse tao dolorida

ela se sentia culpada por tira-lo da morte

por outro lado estava decidida mesmo que isso custasse sua vida

Ela o amou desde o começo um amor bizarro mais verdadeiro

No qual se estava disposta a tudo ate mesmo o improvável e inseguro

Esse amor era considerado fúnebre pois ia além da razão

Como a amaria um otaku sem coração

E por qual motivo le dedicaria uma otome sem ambição 

Perguntas sem respostas

Um começo e um fim trágico

mas algo que vai muito alem da razão

Misterios de uma paixão 

make skull

hello girls and boys.Como vocês estão espero que estejam todos ótimos !!! :D
bom hoje iremos falar de Make Skull traduzindo ao português maquiagem de caveira bom quem nunca viu essas maquiagens e não se perguntou como são feitas,pois bem hoje  enquanto estava navegando pela internet me deperai algumas vezes com essas make , então resolvi ir um pouco mais a fundo neste assunto e compartilhar com vocês alguns modelos de make skull que achei bom necessariamente 10 modelos de make skull.
Espero que gostem e let´s go.







domingo, 15 de dezembro de 2013

cantadas otakus (melhores)

hi people.Aqui agora vou postar 15cantadas quase infalíveis para se conquistar uma otome ou um otakU.Bom não sei  se funciona mais alguns amigos dizem que já funcionou kk não custa tentar né Entao vamos la
  • 1° Gata quando te vejo tenho vontade de trocar meu DEATH NOTE por um LOVE NOTE.

    2° Gata te quero mais do que o MELLO quer a páscoa!

    3° Gata tenho MAIS DE 8.000 motivos para ficar com você!

    4° Gata sabia que você podia fazer cosplay - Ah é do que? de minha namorada!

    5° Gata nosso romance é que nem NARUTO não vai acabar nunca!!

    6° Gata é melhor você sair daqui antes que eu me SHINI GAMI em você!

    7° Gata não sou zanpakutou mas vou fazer você ficar gritando meu nome.

    8° Gata é melhor tomar cuidado com os caras de one piece -ué por que? - por que você é um tesouro!

    9° Gata não sou transformação sayajin mas estou loco para te deixar toda de cabelo em pé!

    10° Gata me chama de DEATH NOTE que eu faço o seu coração disparar.

    11º Eu sou seu pokémon e você é a minha pokébola, e aí? Rola ou não rola?

    12º Eu tinha as 5 partes do exodia antes de ter conhecer mas quando te vi...perdi a cabeça!

    13º Kira mata os criminosos então é melhor você toma cuidado pois você acaba de roubar meu coração!

    14º Você não é um Deah note mas,mas caiu do céu!

    15º Gata eu não sou o Gaara mas tenho areia o suficiente para encher o seu caminhão!
Hi people!!! tudo bem com vocês ??? espero que estejam todos ótimos.Quanto tempo hein,bom mais a questão e fiquei todo este tempo ausente porque estava sem tempo e também sem ideia  do que postar.
Mais hoje finalmente achei uma musica que ouvi e acabei gostando muitooo e resolvi compartilhar com vocês.Bom essa musica e do luan Santana com participação especial do John Kip,assim eu não sei dizer se a musica foram eles que criaram ou se eles so gravaram :) mais a questão é tipo eu ouvi gostei resolvi compartilhar com vocês e enfim chega de enrolação e vamos a letra da musica, ah vou deixar aqui em baixo fora a letra da musica um link com o vídeo da musica caso alguém se interesse em ver :)

93 Million Miles (feat. John Kip)

Prepare sua melhor intenção
Hoje eu vim aqui, vim aqui
Pra te dizer
Talvez não temos tempo
Mas abaixo desse céu há tempo pra vencer
Pra ser o que quisermos ser
Viver o que quiser viver
Você pode ir bem mais além
Se tiver feliz eu vou estar feliz também


Por onde for
Eu também vou
Sua casa é o meu amor


240 thousand miles from the moon
We've come a long way to belong here
To share this view of the night
A glorious night
Over the horizon is another bright sky
Oh my my how beautiful, oh my irrefutable father
He told me, son sometimes it may seem dark
But the absence of the light is a necessary part
Just know, you're never alone, you can always come back home


Home, home
You can always come back


Como um fogo na escuridão
Eu te guio é só segurar minha mão
Looking deeper through the telescope
You can see that your home's inside of you


Just know, that wherever you go, no you're never alone, you will always get back home


Home, home, home
Ohhh


93 million miles from the sun
People get ready, get ready
Cause here it comes, it's a light
A beautiful light, over the horizon
Into our eyes

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

produtos de beleza do japao(curiosidades)

Hey people!!! como vocês estão?? espero que estejam todos bem!!!!.Bom hoje iremos falar sobre o padrão de beleza oriental e sobre os produtos usados pelas japonesas para ter aquela beleza mística delas.
Enfim então vamos começar agora.Espero que gostem!!!! e let's go!!!
                                                                                                                                                                           Enfim vamos começar ,para você  que acha lindo ou quer seguir o padrão de beleza oriental e super importante você ser super magra,ter a pele super branca, mãos e rosto bem finos e um sorriso perfeito!!!.                                                                                                                                                      Porem elas já não nascem perfeitas,mais sim usam produtos extremamentes bizarros para conseguir entrar neste padrão.  
 Ioga Facil já ouviu falar?acho que não né?rsrs.O Ioga fácil é uma técnica usada para retardar o envelhecimento da pele e afinar o rosto parece piada mais não este assunto e levado tao a serio no Japão que rende varias reportagens.Veja as imagens a seguir
Bom e caso vocês queiram saber como se faz esse ioga fácil veja o vídeo,
https://www.youtube.com/watch?v=0tdhPBHrP_s
Afinador de rosto:
 Bom o segundo produto usado nessa busca para  a beleza é o afinador de rostos,Esse é um produto muito popular entre as japonesas, que costumam ter o rosto mais arredondado que o das ocidentais. Dez minutos de pagação de mico por dia e adeus cara de bolacha!
   Adesivo dobrador de pálpebra
Normalmente as japonesas não tem uma dobrinha nas pálpebras assim como a gente,entao para criar esta dobrinha elas usam um adesivo dobrador de pálpebras,estes adesivos são usados para dormir no outro dia acordam já com a dobrinha feita ou também tem um outro tipo de adesivo para criar dobrinhas que são usados por cima da maquiagem

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

blá blá blá(mais tentando explicar algo que vou fazer mais enrolaçao )

Hey people !!! como vocês estão?? espero que estejam sempre bem !!!! ou com saúde afinal estar bem e feliz nem sempre são as mesmas coisas haha mais deixando minhas inspirações opiniões ou sei la o que de lado huahsuahs (confusa eu não ) haha enfim vamos ao que interessa ou não sei la depende tipo pra mim interessa não sei pra vocês hehe :3
Esta semana na minha escola e mais uma semana de prova */o/*,bom legal,animado né sqñ enfim, final de ano e os nervos ficam a flor da pele tanto para os professores quanto para os alunos mais ai disse que iria direto ao ponto e acabei enrolando de novo hsuahsuhaushuahus ,bom mais agora acho que sai o que realmente eu quero fala haha.Hoje aqui no blog farei uma maratona de posts para caso não tenha tempo para postar outros dias já tenha uma grande serie de conteúdos haha bom por enquanto e isso ate daqui a pouco que volto com as postagens bjs e ate  mais 

domingo, 24 de novembro de 2013

como surgiram os mangás quem inventou (curiosidades)

As origens do mangá, que são as histórias em quadrinhos japonesas, estão em caricaturas e ilustrações sobre a cultura daquele país, que surgiram no ano 1814 e eram chamadas de hokusai mangá.
O estilo de mangá atual foi criado pelo japonês Osamu Tezuka, com a história Shin Takarajima, ou A Nova Ilha do Tesouro, em 1947.
Os trabalhos desse artista definiram características usadas em outros mangás, como as expressões faciais e os olhos grandes dos personagens.
 
 
No período Nara, século VIII d.c, surgem os primeiros rolos de pintura japonesas, as tais pinturas eram conhecidas como emakimono, em seus conteúdos eram associados pinturas e textos que literalmente se desenrolavam. O primeiro emakimono foi entitulado de “Ingá Kyô”, cópia de obra chinesa.

No século XII, surgem emakimonos genuinamente no estilo japonês de estampas. Porém os mangás como lemos e conhecemos nos dias atuais, surgem no início do século XX, influência pelo formato dos gibis ocidentais, principalmente dos EUA. Na época surgiu o “Primeiro Soldado Norakuro” , criado por Tagawa Suiho. Nesta fase o governo japonês utilizou o quadrinhos para fins de propaganda.
Depois da Segunda Guerra Mundial, há uma explosão de produção em escala mundial de quadrinhos, dando espaço para a criação de publicações locais em regiões periféricas do Ocidente e em países orientais. Os desenhistas de manga são conhecidos como “mangakas”. O desenhista Osama Tezuka, sob influência de Walt Disney, desenvolve personagens com feições e expressões exageradas, personagens japoneses com olhos arregalados.
Em 1963, Tezuka em seu estúdio Mushi Production, cria a primeira série de animação para a televisão japonesa, o “Astro Boy”. O principal público do manga sempre foi as crianças e jovens, porém nesta época houve um trabalho em criar manga para adultos.
Outros desenhistas ficaram conhecidos, como Fujiko Fujio, criador de “Doramon, e Akatsuka Fujio, Reiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori. No Brasil, tanto em tv quanto no formato livro, o manga mais elaborado se fez presente entre as décadas de 80 a 90 com boa popularidade, mas o “boom” no mercado nacional estorou nos anos 2000

Drama,desabafo,decpçao,(pensamentos frustrados apos pprocurar ums ite pra ver dorama e nao achar :( hsauhuahsu dramatica eu nao só realista mesmo)

hi people!! como vocês estão? espero que estejam todos bem.
Bom hoje vim falar do dramas que alguns que alguns otakus e otomes sofrem (principalmente nós brasileiros) é incrível mais as tvs abertas aqui do Brasil não passam em suas programações animes, doramas ou series japonesas para nossa infelicidade :( anos atrás passava me lembro bem quando era pequena que passava animes na globo e acho que na rede tv ou band também passava alguns bom o tempo passo e como dizem o que é bom dura pouco literalmente para infelicidades dos otakus e otomes brasileiros a época  em que a tv aberta aqui no Brasil transmitia anime acabo :(
 Porem ainda temos uma esperança a internet sim a nossa amada internet ela nos salva da abstinência de animes e doramas japoneses ,porem apesar de hoje em dia muitos terem internet em casa uma minoria ainda não tem.
Bom uma outra coisa aqui que também acaba com a vida dos otakus e otomes aqui é o preço do mangá tipo aqui no Brasil por não serem muito adquiridos os mangás custam absurdamente acho que 2 ou 3 vezes mais o preço que custaria no japão.Mas enfim ainda bem que a santa internet também nos possibilita ler mangás online */o/*.
Bom Galera esse post não foi nada demais mesmo so postei minha opinião sobre isso  e sim o drama vividos por mim e alguns amigos (as) mais sim isso e verdade porque a maioria de nos vivemos de mesada ou seja não temos todo o dinheiro que quisermos para comprar mangás.. para nossa infelicidade :´(.
Bom galera por enquanto é isso espero que gostem e até mais kiss e ate mais

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Clarice Lispector (citaçoes )

Clarice Lispector

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
 
"Que ninguém se engane: só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."
"Os factos são sonoros. O que importa são os silêncios por trás deles"
"E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão."
"Fique de vez em quando só, senão será submergido. Até o amor excessivo pode submergir uma pessoa."
"Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando."
"Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir."
"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."
"O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo"
 
"A vida é igual em toda a parte e o que é necessário é a gente ser a gente."
"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."

Clarice Lispector (biografia)

Bom galerinha,hoje irei falar com vocês sobre a vida de uma escritora muito conhecida e quem eu admiro muito Clarice Lispector ,Hoje resolvi muda um pouco o foco do blog todo e trazer um pouco mais de conhecimento e cultura para ca não so do japao como de outros lugares países bom enfim mais vamos voltar ao assunto que hoje e a vida e obra de Clarice Lispector uma escritora que não escrevia so com a ment emais sim também com a alma e o coração .

1920- Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América.1922- Seu pai consegue, em Bucareste, um passaporte para toda a família no consulado da Rússia. Era fevereiro quando foram para a Alemanha e, no porto de Hamburgo, embarcam no navio "Cuyaba" com destino ao Brasil. Chegam a Maceió em março desse ano, sendo recebidos por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin, que viabilizara a entrada da biografada e de sua família no Brasil mediante uma "carta de chamada".  Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania — irmã, todos mudam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia — irmã, Elisa; e Haia, em Clarice. Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.1925

-
A família muda-se para Recife, Pernambuco, onde Pedro pretende construir uma nova vida. A doença de sua mãe, Marieta, que ficou paralítica, faz com que sua irmã Elisa se dedique a cuidar de todos e da casa.
1928- Passa a freqüentar o Grupo Escolar João Barbalho, naquela cidade, onde aprende a ler. Durante sua infância a família passou por sérias crises financeiras.1930- Morre a mãe de Clarice no dia 21 de setembro. Nessa época, com nove anos, matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. Uma ida ao teatro a inspira e ela escreve "Pobre menina rica", peça em três atos, cujos originais foram perdidos.  Seu pai resolve adotar a nacionalidade brasileira.1931

-
Inscreve-se para o exame de admissão no Ginásio Pernambucano. Já escrevia suas historinhas, todas recusadas pelo Diário de Pernambuco, que àquela época dedicava uma página às composições infantis. Isso se devia ao fato de que, ao contrário das outras crianças, as histórias de Clarice não tinham enredo e fatos — apenas sensações. Convive com inúmeros primos e primas.


1932

-
É aprovada no exame de admissão e, junto com sua irmã Tania e sua prima Bertha, ingressa no tradicional Ginásio Pernambucano, fundado em 1825. Passa a visitar a livraria do pai de uma amiga. Lê  "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, que pegou emprestado, já que não podia comprá-lo.

1933

- Seu pai prospera e mudam-se para casa própria, no mesmo bairro.

1934

- Pedro, pai de Clarice, em Dezembro desse ano, decide transferir-se para a cidade do Rio de Janeiro.
1935

-
Viaja para o Rio, em companhia de sua irmã Tania e de seu pai, na terceira classe do vapor inglês "Highland Monarch". Vão morar numa casa alugada perto do Campo de São Cristóvão. Ainda nesse ano, mudam-se para uma casa na Tijuca, na rua Mariz e Barros. No colégio Sílvio Leite, na mesma rua de sua casa, cursa o quarta série ginasial. Lê romances adocicados, próprios para sua idade.
1936

-
Termina o curso ginasial. Inicia-se na leitura de livros de autores nacionais e estrangeiros mais conhecidos, alugados em uma biblioteca de seu bairro. Conhece os trabalhos de Rachel de Queiroz, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Dostoiévski e Júlio Diniz.
1937- Matricula-se no curso complementar (dois últimos anos do curso secundário) visando o ingresso na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.

1938

- Transfere-se para o curso complementar do colégio Andrews, na praia de Botafogo. Às voltas com dificuldades financeiras, dá aulas particulares de  português e matemática. A relação professor/aluno seria um dos temas preferidos e recorrentes em toda a sua obra — desde o primeiro romance: Perto do Coração Selvagem. Ao mesmo tempo, aprende datilografia e faz inglês na Cultura Inglesa.

1939- Inicia seus estudos na Faculdade Nacional de Direito. Faz traduções de textos científicos para revistas em um laboratório onde trabalha como secretária. Trabalha, também como secretária, em um escritório de advocacia.1940- Seu conto, Triunfo, é publicado em 25 de maio no semanário "Pan", de Tasso da Silveira. Em outubro desse ano, é publicado na revista "Vamos Ler!", editada por Raymundo Magalhães Júnior, o conto Eu e Jimmy. Esses trabalhos não fazem parte de nenhuma de suas coletâneas. Após a morte de seu pai, no dia 26 de agosto, a escritora — talvez motivada por esse acontecimento — escreve diversos contos: A fuga, História interrompida e O delírio. Esses contos serão publicados postumamente em A bela e a fera, de 1979. Passa a morar com a irmã Tania, já casada, no bairro do Catete. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redatora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se, ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa.1941- Em 19 de janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas (SP), sobra a inauguração de um lar para meninas carentes realizada pela primeira-dama Darcy Vargas. Além de textos jornalísticos, continua a publicar textos literários. Cursando o terceiro ano de direito, colabora com a revista dos estudantes de sua faculdade, "A Época", com os artigos Observações sobre o fundamento do direito de punir e Deve a mulher trabalhar? Passa a freqüentar o bar "Recreio", na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, ponto de encontro de autores como Lúcio Cardoso, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Otávio de Faria, e muitos mais.1942

-
Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registro profissional, como redatora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Nesse ano, escreve seu primeiro romance,
Perto do coração selvagem.1943- Casa-se com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente e termina o curso de Direito. Seu marido, por concurso, ingressa na carreira diplomática.1944- Muda-se para Belém do Pará (PA), acompanhando seu marido. Fica por lá apenas seis meses. Seu livro recebe críticas favoráveis de Guilherme Figueiredo, Breno Accioly, Dinah Silveira de Queiroz, Lauro Escorel, Lúcio Cardoso, Antonio Cândido e Ledo Ivo, entre outros. Álvaro Lins publica resenha com reparos ao livro mesmo antes de sua publicação, baseado na leitura dos originais. Qualifica o livro de "experiência incompleta". Há os que pretendem não compreender o romance, os que procuram influências — de Virgínia Wolf e James Joyce, quando ela nem os tinha lido — e ainda os que invocam o temperamento feminino. Nas palavras de Lauro Escorel, as características do romance revelam uma "personalidade de romancista verdadeiramente excepcional, pelos seus recursos técnicos e pela força da sua natureza inteligente e sensível." O casal volta ao Rio e, em 13/07/44, muda-se para Nápoles, em plena Segunda Guerra Mundial, onde o marido da escritora vai trabalhar. Já na saída do Brasil, Clarice mostra-se dividida entre a obrigação de acompanhar o marido e ter de deixar a família e os amigos. Quando chega à Itália, depois de um mês de viagem, escreve: "Na verdade não sei escrever cartas sobre viagens, na verdade nem mesmo sei viajar." Termina seu segundo romance, O lustre. Recebe o prêmio Graça Aranha com Perto do coração selvagem, considerado o melhor romance de 1943. Conhece Rubem Braga, então correspondente de guerra do jornal "Diário Carioca".1945- Dá assistência a brasileiros feridos na guerra, trabalhando em hospital americano. O pintor italiano Giorgio De Chirico pinta-lhe um retrato. Viaja pela Europa e conhece o poeta Giuseppe Ungaretti. O lustre é publicado no Brasil pela Livraria Agir Editora.1946- Após o lançamento do livro, Clarice vem ao Brasil como correio diplomático do Ministério das Relações Exteriores, aqui ficando por quase três meses. Nessa época, apresentado por Rubem Braga, conhece Fernando Sabino que a introduz a Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e, posteriormente, a Hélio Pellegrino. De volta à Europa, vai morar com a família em Berna, Suíça, para onde seu marido havia sido designado como segundo-secretário. Sua correspondência com amigos brasileiros a mantinha a par das novidades, em especial as trocadas com Fernando Sabino. A troca de cartas com o escritor, quase que diariamente, duraria até janeiro de 1969. A convite, passam as festas de fim de ano com Bluma e Samuel Wainer, em Paris.1947

-
Em carta às irmãs, em janeiro de 47, de Paris, Clarice expõe seu estado de inadaptação:"Tenho visto pessoas demais, falado demais, dito mentiras, tenho sido muito gentil. Quem está se divertindo é uma mulher que eu detesto, uma mulher que não é a irmã de vocês. É qualquer uma."  Em carta a Lúcio Cardoso, que havia lhe enviado seu livro "Anfiteatro", demonstra sua admiração pelas personagens femininas da obra.

1948- Clarice fica grávida de seu primeiro filho. Para ela, a vida em Berna é de miséria existencial. A Cidade Sitiada, após três anos de trabalho, fica pronto. Terminado o último capítulo, dá à luz. Nasce então um complemento ao método de trabalho. Ela escreve com a máquina no colo, para cuidar do filho. Na crônica "Lembrança de uma fonte, de uma cidade", Clarice afirma que, em Berna, sua vida foi salva por causa do nascimento do filho Pedro, ocorrido em 10/09/1948, e por ter escrito um dos livros "menos gostados" (a editora Agir recusara a publicação).1949

- Clarice
volta ao Rio. Seu marido é removido para a Secretaria de Estado, no Rio de Janeiro. A cidade sitiada é publicado pela editora "A Noite". O livro não obtém grande repercussão entre o público e a crítica.
1950- Escrevendo contos e convivendo com os amigos (Sabino, Otto, Lúcio e Paulo M. Campos), vê chegar a hora de partir: seguindo os passos de seu marido, retorna à Europa, onde mora por seis meses na cidade de Torquay, Inglaterra.

Sofre um aborto espontâneo em Londres. É atendida pelo vice-cônsul na capital inglesa, João Cabral de Melo Neto.
1951- A escritora retorna ao Rio de Janeiro, em março. Publica uma seleta com seis contos na coleção "Cadernos de cultura", editada pelo Ministério da Educação e Saúde. Falece sua grande amiga Bluma, ex-esposa de Samuel Wainer.

1952
- Cola grau na faculdade de direito, depois de muitos adiamentos. Volta a trabalhar em jornais, no período de maio a outubro, assinando a página "Entre Mulheres", no jornal "Comício", sob o pseudônimo de "Tereza Quadros". Atendeu a um pedido do amigo Rubem Braga, um dos fundadores do jornal. Nesse setembro, já grávida, embarca para a capital americana onde permanecerá por oito anos. Clarice inicia o esboço do romance A veia no pulso, que viria a ser A Maçã no Escuro, livro publicado em 1961.
1953
- Em 10 de fevereiro, nasce Paulo, seu segundo filho. Ela continua a escrever A Maçã no Escuro, em meio a conflitos domésticos e interiores. Mãe, Clarice Lispector divide seu tempo entre os filhos, A Maçã no Escuro, os contos de Laços de Família e a literatura infantil. Nos Estados Unidos, Clarice conhece o renomado escritor Erico Veríssimo e sua esposa Mafalda, dos quais torna-se grande amiga. O escritor gaúcho e sua esposa são  escolhidos para padrinhos de Paulo. Não tem sucesso seu projeto de escrever uma crônica semanal para a revista "Manchete". Tem a agradável notícia de que seu romance Perto do coração selvagem seria traduzido para o francês.1954

-
É lançada a primeira edição francesa de Perto do coração selvagem, pela Editora Plon, com capa de Henri Matisse, após inúmeras reclamações da escritora sobre erros na tradução. Em julho, com os filhos, viaja para o Brasil, aqui ficando até setembro. De volta aos Estados Unidos, interrompe a elaboração de A maçã no escuro e se dedica, por cinco meses, a escrever seis contos encomendados por Simeão Leal.


1955
- Retorna a escrever o novo romance e contos. Sabino, que leu os seis contos feitos sob encomenda, os acho "obras de arte".

1956
- Termina de escrever A Maçã no Escuro (até então com o titulo de A veia no pulso). Érico Veríssimo e família retornam ao Brasil, não sem antes aceitarem serem os padrinhos de Pedro e Paulo. Entre os escritores, inicia-se uma vasta correspondência. A escritora e filhos vêm passar as férias no Brasil e Clarice aproveita para tentar a publicação de seu novo romance e os novos contos. Apesar de todo o empenho de Fernando Sabino e Rubem Braga, os livros não são editados. A escritora dá sinais de sua indisposição para com o tipo de vida que leva.1957

-
Rompe unilateralmente o contrato com Simeão Leal e autoriza Sabino e Braga a encaminharem seus contos — nessa altura em número de quinze — para serem publicados no "Suplemento Cultural" do jornal "O Estado de São Paulo". Seu casamento vive momentos de tensão.

1958

-
Conhece e se torna amiga da pintora Maria Bonomi. É convidada a colaborar com a revista "Senhor", prevista para ser lançada no início do ano seguinte. Erico Verissimo escreve informando estar autorizado a editar seu romance e, também, seus contos pela Editora Globo, de Porto Alegre. 1.000 exemplares — dos mais de 1.700 remanescentes — de "Près du coeur sauvage" são incinerados, por falta de espaço de armazenamento. O casamento de Clarice dá sinais de seu final.

1959
- Separa-se do marido e, em julho, regressa ao Brasil com seus filhos. Seu livro continua inédito. A escritora resolve comprar o apartamento onde está residindo, no bairro do Leme, e, para isso, busca aumentar seus ganhos. Sob o pseudônimo de "Helen Palmer", inicia, em agosto, uma coluna no jornal "Correio da Manhã", intitulada "Correio feminino — Feira de utilidades".
1960- Publica, finalmente, Laços de Família, seu primeiro livro de contos, pela editora Francisco Alves. Começa a assinar a coluna "Só para Mulheres", como "ghost-writer" da atriz Ilka Soares, no "Diário da Noite", a convite do jornalista Alberto Dines. Assina, com a Francisco Alves, novo contrato para a publicação de A maçã no escuro. Torna-se amiga da escritora Nélida Piñon.1961- Publica o romance A maçã no escuro. Recebe o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Laços de família.1962

- Passa a assinar a coluna "Children's Corner", da seção "Sr. & Cia.", onde publica contos e crônicas. Visita, com os filhos, seu ex-marido que se encontra na Polônia. Recebe o prêmio Carmen Dolores Barbosa (oferecido pela senhora paulistana de mesmo nome), por A maçã no escuro, considerado o melhor livro do ano.
1963

-
A convite, profere no XI Congresso Bienal do Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americana, realizado em Austin - Texas, conferência sobre o tema "Literatura de vanguarda no Brasil. Conhece Gregory Rabassa, mais tarde tradutor para o inglês de A maçã no escuro. A paixão segundo G. H. é escrito em poucos meses, sendo entregue à Editora do Autor, de Sabino e Braga, para publicação. Compra um apartamento em construção no bairro do Leme.
1964- Publica o livro de contos A legião estrangeira e o romance A Paixão Segundo G. H., ambos pela Editora do Autor. Em dezembro, o juiz profere a sentença que poria fim ao processo de separação de Clarice e Maury.
1965

-
Em maio, muda-se para o apartamento comprados em 1963. Sua obra passa a ser vista com outros olhos — pela crítica e pelo público leitor — após A paixão segundo G. H. Resultado de uma seleta de trechos de seus livros, adaptados por Fauzi Arap, é encenada no Teatro Maison de France o espetáculo Perto do coração selvagem, com José Wilker, Glauce Rocha e outros. Dedica-se à educação dos filhos e com a saúde de Pedro, que apresenta um quadro de esquizofrenia, exigindo cuidados especiais. Apesar de traduzida para diversos idiomas e da republicação de diversos livros, a situação financeira de Clarice é muito difícil.
1966

-
Na madrugada de 14 de setembro a escritora dorme com um cigarro aceso , provocando um incêndio. Seu quarto ficou totalmente destruído. Com inúmeras queimaduras pelo corpo, passou três dias sob o risco de morte — e dois meses hospitalizada. Quase tem sua mão direita — a mais afetada — amputada pelos médicos. O acidente mudaria em definitivo a vida de Clarice.
1967- As inúmeras e profundas cicatrizes fazem com que a escritora caia em depressão, apesar de todo o apoio recebido de seus amigos. Não foi só um ano de acontecimentos ruins. Começa a publicar em agosto — a convite de Dines — crônicas no "Jornal do Brasil", trabalho que mantém por seis anos. Lança o livro infantil O mistério do coelho pensante, pela José Álvaro Editor. Em dezembro, passa a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro.1968- Em maio, o livro O mistério do coelho pensante é agraciado com a "Ordem do Calunga", concedido pela Campanha Nacional da Criança. Entrevista personalidades para a revista "Manchete" na seção "Diálogos possíveis com Clarice Lispector". Participa da manifestação contra a ditadura militar, em junho, chamada "Passeata dos 100 mil". Morrem seus amigos e escritores Lúcio Cardoso e Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta). É nomeada assistente de administração do Estado. Profere palestras na Universidade Federal de Minas Gerais e na Livraria do Estudante, em Belo Horizonte. Publica A mulher que matou os peixes, outro livro infantil, ilustrado por Carlos Scliar.1969- Publica seu "hino ao amor": Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, pela Editora Sabiá. O romance ganha o prêmio "Golfinho de Ouro", do Museu da Imagem e do Som. Viaja à Bahia onde entrevista para a "Manchete" o escritor Jorge Amado e os artistas Mário Cravo e Genaro. Em 14/08 é aposentada pelo INPS - Instituto Nacional de Previdência Social. Seu filho Paulo, mora nos Estados Unidos desde janeiro, num programa de intercâmbio cultural. Seu irmão Pedro, em tratamento psiquiátrico, esteve internado por um mês, em junho.1970- Começa a escrever um novo romance, com o título provisório de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Mais adiante, é chamado Objeto gritante. Foi lançado com o título definitivo de Água viva. Conhece Olga Borelli, de que se tornaria grande amiga.1971- Publica a coletânea de contos Felicidade clandestina, volume que inclui O ovo e a galinha, escrito sob o impacto da morte do bandido Mineirinho, assassinado pela polícia com treze tiros, no Rio de Janeiro. Há, também, um conjunto de escritos em que rememora a infância em Recife. Encarrega o professor Alexandre Severino da tradução, para o inglês, de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Dez de seus contos já publicados constam de "Elenco de cronistas modernos", lançado pela Editora Sabiá.1972

-
Retoma a revisão de Atrás do pensamento, com o qual não estava satisfeita. Faz inúmeras alterações no texto e passa a chamá-lo Objeto gritante. Repensando o romance, procura distrair-se. Durante um mês posa para o pintor  Carlos Scliar, em Cabo Frio (RJ).


1973
- Publica o romance Água viva, após três anos de elaboração, pela Editora Artenova, que lançaria também, nesse ano, A imitação da rosa, quinze contos já publicados anteriormente em outras coletâneas. Alberto Dines, em carta à escritora, diz sobre Água viva: "[...] É menos um livro-carta e, muito mais, um livro música. Acho que você escreveu uma sinfonia". Viaja à Europa com a amiga Olga Borelli. Clarice deixa de colaborar com o "Jornal do Brasil", face à demissão de Alberto Dines, no mês de dezembro.
1974- Para manter seu nível de renda, aumenta sua atividade como tradutora. Verte, entre outros, "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, adaptado para o público juvenil, pela Ediouro. Publica, pela José Olympio Editora, outro livro infantil, A vida íntima de Laura e dois livros de contos, pela Artenova: A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite. Uma curiosidade: a primeira edição de Onde estivestes de noite foi recolhida porque foi colocado, erroneamente, um ponto de interrogação no título. Seu cão, Ulisses, lhe morde o rosto, fazendo com que se submeta a cirurgia plástica reparadora reparadora realizada por seu amigo Dr. Ivo Pitanguy. Lê, em Brasília (DF), a convite da Fundação Cultural do Distrito Federal, a conferência "Literatura de vanguarda no Brasil", que já apresentara no Texas. Participa, em Cali — Colômbia, do IV Congresso da Nova Narrativa Hispano-americana. Seu filho, Paulo, vai morar sozinho, em um apartamento próximo ao da escritora. Pedro vai morar com o pai, em Montevidéu — Uruguai.1975- Tendo como companheira de viagem a amiga Olga Borelli, participa do I Congresso Mundial de Bruxaria, em Bogotá, Colômbia. No dia de sua apresentação sente-se indisposta e pede a alguém que leia o conto O ovo e a galinha, não apresentando a fala sobre a magia que havia preparado para a introdução da leitura. Muito embora minimizada, essa participação tem muito a ver com as palavras ditas por Otto Lara Resende, conhecido escritor, em um bate-papo com José Castello: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata de literatura, mas de bruxaria." Otto se baseava em estudos feitos por Claire Varin, professora de literatura canadense que escreveu dois livros sobre a biografada. Segundo ela, só é possível ler Clarice tomando seu lugar — sendo Clarice.  "Não há outro caminho", ela garante.  Para corroborar sua tese, Claire cita um trecho da crônica A descoberta do mundo, onde a escritora diz: "O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor." Traduz romances, como "Luzes acesas", de Bella Chagall, "A rendeira", de Pascal Lainé, e livros policiais de Agatha Christie. Ao longo da década, faz adaptações de obras de Julio Verne, Edgar Allan Poe, Walter Scott e Jack London e Ibsen. Lança Visão do esplendor, com trabalhos já publicados na coluna "Children's Corner", da revista "Senhor" e também no "Jornal do Brasil". Publica De corpo inteiro, com algumas entrevistas que fizera anteriormente para revistas cariocas. É muito elogiada quando visita Belo Horizonte, fato que a deixa contrariada. Passa a dedicar-se à pintura. Morre, dia 28 de novembro, seu grande amigo e compadre Erico Verissimo. Reúne trabalhos de Andréa Azulay num volume artesanal ilustrado por Sérgio Mata, intitulado "Meus primeiros contos". Andréa tinha, então, dez anos de idade.
1976- Seu filho Paulo casa-se com Ilana Kauffmann. Participa, em Buenos Aires, Argentina, da Segunda Exposición — Feria Internacional del Autor al Lector, onde recebe muitas homenagens. É agraciada, em abril, com o prêmio concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra. Grava depoimento no Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, em outubro, conduzido por Affonso Romano de Sant'Anna, Marina Colasanti e por João Salgueiro, diretor do MIS. Em maio, corre o boato de que a escritora não mais receberia jornalistas. José Castello, biógrafo e escritor, nessa época trabalhando no jornal "O Globo", mesmo assim telefona e consegue marcar um encontro. Após muitas idas e vindas é recebido. Trava então o seguinte diálogo com Clarice:

J.C. "— Por que você escreve?

C.L. "— Vou lhe responder com outra pergunta: — Por que você bebe água?"

J.C. "— Por que bebo água? Porque tenho sede."

C.L. "— Quer dizer que você bebe água para não morrer. Pois eu também: escrevo para me manter viva."

Enquanto escreve A hora da estrela com a a ajuda da amiga Olga, toma notas para o novo romance, Um sopro de vida. Revê Recife e visita parentes. Em dezembro, "Fatos e Fotos Gente", revista do grupo "Manchete", publica entrevista feita com a artista Elke Maravilha, a primeira de uma série que se estenderia até outubro de 1977.
1977- A revista "Fatos e Fotos Gente" publica, em janeiro, entrevista feita pela escritora com Mário Soares, primeiro-ministro de Portugal. O jornal "Última Hora" passa a publicar, a partir de fevereiro, semanalmente, as suas crônicas. Ainda nesse mês, é entrevistada pelo jornalista Júlio Lerner para o programa "Panorama Especial", TV Cultura de São Paulo, com o compromisso de só ser transmitida após a sua morte. Escreve um livro para crianças, que seria publicado em 1978, sob o título Quase de verdade. Escreve, ainda, doze histórias infantis para o calendário de 1978  da fábrica de brinquedos "Estrela", intitulado Como nasceram as estrelas. Vai à França e retorna inesperadamente. Publica A hora da estrela, pela José Olympio, com introdução — "O grito do silêncio" — de Eduardo Portella. Esse livro seria adaptado para o cinema, em 1985, por Suzana Amaral. A editora Ática lança nova edição de A legião estrangeira, com prefácio de Affonso Romano de Sant'Anna. Clarice morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível.  O enterro aconteceu no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11. Vai ao ar, pela TV Cultura, no dia 28/12, a entrevista gravada em fevereiro desse ano.1978- Três livros póstumos são publicados: o romance Um sopro de vida — Pulsações, pela Nova Fronteira, a partir de fragmentos em parte reunidos por Olga Borelli; o de crônicas  Para não esquecer, e o infantil,  Quase de verdade, em volume autônomo, pela Ática. Para não esquecer é composto de crônicas que haviam sido publicadas na segunda parte do livro A legião estrangeira, em 1964, que compunham a seção "Fundo de Gaveta" do citado livro. A hora da estrela é agraciada com o prêmio Jabuti de "Melhor Romance". A paixão sendo G. H. é publicada na França, com tradução de Claude Farny.1979- É publicado A bela e a fera, pela Nova Fronteira, contendo contos publicados esparsamente em jornais e revistas. Estréia, no teatro Ruth Escobar, em São Paulo, Um sopro de vida, baseado em livro de mesmo nome, com adaptação de Marilena Ansaldi e direção de José Possi Neto.1981- "Clarice Lispector — Esboço para um retrato", de Olga Borelli, é lançado pela Nova Fronteira.1984

-
Reunindo a quase totalidade de crônicas publicadas no Jornal do Brasil, no período de 1967 a 1973, é lançado "A descoberta do mundo", organização de Paulo Gurgel Valente, filho da autora. A Éditions des Femmes, da França, lança, em sua coleção "La Bibliotèque des voix", fita cassete com trechos de La passion selon G. H., lidos pela atríz Anouk Aimée.

1985- A hora da estrela recebe dois prêmios na 36ª edição do Festival de Berlim: da Confederação Internacional de Cineclubes — Cicae, e da Organização Católica Internacional do Cinema e do Audiovisual — Ocic. O longa-metragem de mesmo nome, dirigido por Suzana Amaral, com roteiro de Alfredo Oros também é premiado: Marcélia Cartaxo recebe o Urso de Prata de "Melhor Atriz".
Outros acontecimentos
Os 10 anos da morte da escritora são lembrados com diversas homenagens em sua memória. É aberto ao público o conjunto de documentos que viria a constituir o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB, no Rio de Janeiro, constituído de documentos doados por Paulo Gurgel Valente.

Em 1990, a Francisco Alves Editora inicia a reedição da obra da escritora. A paixão segundo G. H. é encenada na capital francesa, no teatro Gérard Philippe, em montagem de Alain Neddam. Diane E. Marting, em 1993, publica "Clarice Lispector. A Bio-Bibliography", pela Westport: Greenwood Press, nos Estados Unidos. Em 1996, é lançada a antologia "Os melhores contos de Clarice Lispector", pela editora Global.

Estréia no Rio de Janeiro "Clarice — Coração selvagem", adaptado e dirigido por Maria Lúcia Lima, com Aracy Balabanian, em 1998.

No ano seguinte, "Que mistérios tem Clarice", adaptado por Luiz Arthur Nunes e Mário Piragibe estréia no teatro N. E. X. T.

Fernando Sabino, em 2001, organiza e publica, pela Record, "Cartas perto do coração", contendo correspondência que manteve com a escritora de 1946 a 1969.

A editora Rocco lança, em 2002, "Correspondências — Clarice Lispector", antologia de cartas de e para a escritora, seleção de Teresa Montero.

No aniversário de Clarice, 10/12/2002, a Embaixada do Brasil na Ucrânia e a Prefeitura de Tchetchelnik se associam em homenagem à memória da escritora, inaugurando uma placa com dados biográficos  gravados em russo e em português, que é afixada na entrada da sede da administração municipal.

Em 2004, os manuscritos de A hora da estrela e parte dos livros que pertenciam à biblioteca pessoal de Clarice Lispector são confiadas por Paulo Gurgel Valente à guarda do Instituto Moreira Salles, que lança, em dezembro, edição especial dos "Cadernos de Literatura Brasileira", dedicada à vida e à obra da autora.
Em artigo publicado no jornal "The New York Times", no dia 11/03/2005, a escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana. A afirmação foi feita por Gregory Rabassa, tradutor para o inglês de Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e de Clarice. No dia 13/01, foi discutido o viés judaico na obra da autora no Centro de História Judaica em Nova York.
O Consulado-Geral do Brasil em Córdoba - Argentina, participou, em 2007, de homenagem, dos alunos do 6º ano do nível médio, à escritora Clarice Lispector. O fato mereceu destaque na página de divulgação de eventos culturais do Ministério das Relações Exteriores. Naquela cidade encontram-se 47 escolas que ensinam a Língua Portuguesa e aspectos da cultura e literatura brasileira. O Consulado-Geral também conta com uma pequena biblioteca, que atende ao público interessado nesses assuntos, embora não haja ali nenhuma obra da citada escritora. No entanto, têm sido publicadas, nos últimos tempos, notas sobre a vida e a obra de Clarice Lispector, na imprensa local.

Dados obtidos em livros da autora, sites da Internet, nos Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, no "Inventário das Sombras" de José Castello e fornecidos por João Pires, amigo do Releituras.

Semana de prova

Bom galera hoje eu e uma amiga iremos comentar um pouco a respeito da semana de provas
#Tenso muita coisa pra estuda mt trabalho pra entrega e pior muita preguiça.
Mas como nao somos de ferro deixamos tudo pra um dia antes da prova.
E acabamos nao fazendo nada Mas quem tem amigos nunca se ferra sozinho.sempre teremos duas esperanças ou ele te passa a cola o que quase nunca acontece ou ele se ferra com voce vamos pela segunda opçao
#Cansativo so pra piora na semana de prova acontece os melhores eventos so que pra varia voce nao pode ir pois precisa estuda pior que isso e sempre que no ultimo bimestre nao tem ateu todo mundo reza vira nerd  e vira amigo de professor e tem ainda a cara de pau de chorar ponto  pro professor tipo: Nos mas quem nunca
Bom gente foi isso espero que gostem ate a proxima e bjs deixem comentarios sobre como voces sobrevivem a semana de prova

Bom dia amores

Ohayoo gosaimasu
Como. Voces estao??espero que estejam todos bem.Desejo a vcs uma otima semana td de bom.una otima segunda agora.vamo
que vamo estudar. Mas tarde teremos novas postagens. Bjs a tds e ate mais

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Arte japonesa

A arte do Japão atravessou inúmeras fases desde os imemoriais tempos desta civilização, alcançando magníficas realizações expressivas como as dos gravuristas do período Eddo e outras. De modo geral, uma característica recorrente nas diversas manifestações da arte japonesa ao longo de sua história é a utilização de cores fortes, mas também ocorrem outras características nos diversos gêneros artísticos e nos vários períodos na história de cada gênero. A arte gravurista, por exemplo, conheceu características como o refinamento e o intimismo, e a magnífica junção de delicadeza e intensidade. Um exemplo de arte do Japão, no âmbito das artes cênicas, é o kabuki. Outro exemplo é oshie, a arte de fazer quadros de gueixas usando retalhos de fazenda coloridas.

Os gravuristas japoneses

José D'Assunção Barros, ao examinar a arte gravurista do período Eddo faz notar que estes gravuristas estavam atentos a alguns princípios estéticos fundamentais, tais como a miyabi, que significa algo como "elegância refinada", a wabi (prazer da tranquilidade), a sabi ("simplicidade elegante"), e a mono no aware (phatos da natureza).
assimilação da arte japonesa pelos artistas ocidentais
A arte japonesa infuenciou a arte ocidental, notadamente a chamada arte moderna, em diversas oportunidades. José D'Assunção Barros, que estudou essa questão, desenvolveu a hipótese de que uma nova forma de relacionamento com a alteridade artística foi precisamente uma das características mais marcantes dos movimentos da Arte Moderna no ocidente, e entre estas várias assimilações da alteridade a da Arte Japonesa ocupa um lugar de destaque. Houve por exemplo uma notável assimilação da arte dos gravuristas japoneses dos séculos XVII e XVIII pelos pintores impressionistas, com especial destaque para os nomes de Monet, Degas, Toulouse Loutrec, Renoir. Mas depois,viriam as apropriações da arte japonesa e de outras influências orientais levada a cabo pelos fauvistas, com especial destaque para Matisse, que assimila dos gravuristas japoneses aspectos vários como o uso de cores fortes.Ou seja, enquanto os pintores impressionistas haviam se inspirado nos gravuristas japoneses para captar virtudes como a "serenidade" e o "refinamento", já a atenção de Matisse se voltaria mais especificamente para as "vastas superfícies sem sombras que aparecem em algumas das estampas japonesas", além da assimilação igualmente importante das "cores puras que ali surgem de maneira franca e desimpedida" . É também uma outra assimilação da alteridade japonesa, novamente voltada para a delicadeza e refinamento, a que encontraremos nos artistas da Arte Noveaux.

cultura japonesa

cultura do Japão evoluiu muito ao longo dos milênios e possui influências da Ásia, Europa e América do Norte. A cultura japonesa e toda a cultura oriental são bastante diferentes do ocidente. Além dos costumes, o modo como vemos o mundo é totalmente diferente dos orientais. Para entender a cultura japonesa é bastante interessante fazer um comparativo para que possamos conhecer e assim respeitar as diferenças.
Em relação a visão do mundo, a principal diferença está no fato de que os ocidentais enxergam cada indivíduo como um ser independente e responsável pelas suas ações. Já os orientais veem o coletivo, grosso modo, é como se um fosse responsável por todos. Esta é apenas uma das diferenças entre as culturas.
As diferenças são comuns no mundo, afinal vivemos em um planeta que conta com diversos países. E é a distância entre os povos que faz com que cada região tenha os seus costumes peculiares. Confira, a seguir, um pouco mais sobre a cultura japonesa e suas diferenças em relação a cultura ocidental.

Diferenças de Comportamento nas Culturas Japonesa e Ocidental

Nas culturas ocidentais, nós nos comunicamos de uma forma muito direta. Por outro lado, no Japão, você vai ouvir palavras como “talvez” usadas com muito mais frequência. Isso não significa que todas as comunicações sejam “incertas” em japonês. Significa apenas que a língua japonesa não pode ser traduzida ao pé da letra para o português, e que, ao falar, o povo japonês tem um pouco mais de cuidado na elaboração da sua fala.
Você já se perguntou por que as pessoas dos países do leste asiático se curvam com tanta frequência para outras pessoas? Embora a humildade e respeito sejam virtudes de caráter em qualquer cultura, o povo do Japão dá uma maior importância ao respeito do que a cultura ocidental. Os anciãos devem ser respeitados e precisam ser abordados com humildade, enquanto que na cultura ocidental, os mais jovens são capazes de se comunicar de igual para igual com os mais velhos.

Diferenças Entre as Culturas do Ocidente e Oriente

As diferenças nos costumes realmente são muitas, conheça algumas delas:
  • Quando perdemos um ente querido costumamos usar a cor preta para representar o luto. No oriente a cor usada para este fim é a branca.
  • Nossa escrita é formada por letras que juntas se tornam palavras. No oriente, cada “letra” representa uma palavra ou ideia.
  • Nós costumamos rezar para Deus, que está no céu. No oriente o costume é que cada um reze para despertar o Deus que está dentro de cada um.
  • Quando se fala em alimentos de sabor doce, logo pensamos nas crianças. No oriente, os pequenos gostam mesmo é das guloseimas de sabores mais ácidos e azedos.
  • Nosso calendário é baseado no sol, já dos orientais é baseado na lua.
  • Nós escrevemos seguindo a direção da esquerda para a direita, já no oriente é feito exatamente o contrário.
hi people!!! como vocês  estão espero que estejam bem !!!! bom hoje nesta sexta feira Feriado  da proclamação da Republica irei aproveitar para postar varias coisas sobre o Japão e coisas que também achei interessante tudo que vi e pesquisei durante essa semana e acho que vale apena compartilha com vocês.
 Bom também quero aproveitar para agradecer vocês por visitarem meu blog, e também mais para reforçar mais uma vez que se tiverem alguma ideia , assunto e opinião que queiram compartilhar comigo por favor deixem nos comentários bom por enquanto e isso
 bjs !!!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

hi people!! como vocês estão espero que estejam todos bem !!!
bom hoje mesmo so vim para divulgar um outro projeto que irei estar começando daqui há um ou dois meses.um canal no youtube isso mesmo além do blog daqui a meses estarei também com um canal no youtube ontem falarei sobre muitas coisas vocês também podem deixar aqui nos comentários sugestões de assuntos que vcs querem que eu fale,comente de minha opinião bom galera por enquanto é isso
 bjsss fiquem todos bem e ate a próxima !!!!!!!!!!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

hi people bom hoje para encerrar a noite irei postar uma poesia japonesa :)
Atrai-me e confunde-me a arte japonesa. Para um gosto formado na estética ocidental há uma sensibilidade plástica que nos é estranha mas mantém uma enorme sedução.
A literatura, e sobretudo a poesia, para um leitor desconhecedor do japonês e da sua cultura, revela-se ora inacessível ora deslumbrante, dependendo de quem e como a transpôs para a língua em que a encontramos.
Faço hoje uma viagem no tempo pela mão das traduções de Luísa Freire, poetisa ela própria e tradutora notável dos poemas ingleses de Fernando Pessoa, visitando a poesia japonesa escrita no feminino entre os séculos IX e XI.

São poemas de duas poetisas, ONO NO KOMACHI  e ISUMI SHIKIBUa primeira uma figura lendária na história literária do Japão, a segunda a maior poeta  do país  – nas palavras da tradutora

Os poemas dispensam comentários e saboreiam-se sem mediação interpretativa. A escolha é pessoal e aí vai:
ONO NO KOMACHI
O meu desejo de ti
é forte para contê-lo –
assim ninguém vai culpar-me
se à noite for ter contigo
pela estrada de meus sonhos.

Não há como vê-lo
nesta noite sem luar –
estou deitada e desperta,
os seios ardendo em desejo
e o coração em chamas.


Pensei ter colhido
a flor do esquecimento
só para mim mesma;
mas encontrei-a a crescer
também no coração dele.
 


wasuregusa, a palavra japonesa do poema que significa “flor do esquecimento” é o equivalente inglês de “forget-me-not” ou do português “amor-perfeito” – a subtileza decorrente da duplicidade do sentido do poema consoante seja lido na sua literalidade de metáfora ou na significação do real, é um exemplo esplendoroso da beleza inspirada desta poesia onde a concisão se desdobra numa multiplicidade de emoções e sentimentos.



Escolho agora de ISUMI SHIKIBU (974? – 1034?) apenas alguns poemas de solidão e desejo, com uma que outra amarga reflexão, deixando de fora poemas onde a presença do efémero na natureza transmite, de forma singular, a vulnerabilidade do viver:

Se o cavalo dele
tivesse sido domado
pela minha mão –
eu tê-lo-ia ensinado
a não seguir mais ninguém.


Mesmo quando um rio
de lágrimas atravessa
e molha este corpo,
não chega para apagar
todo o fogo do amor.


Porque não terei
pensado nisto já antes?
Este corpo meu
ao recordar tanto o teu
tem a marca que deixaste.


Penso: “nos meus sonhos
poderemos encontra-nos” …
Virando a almofada,
eu ando às voltas na cama
incapaz de adormecer.


Consumi o corpo
a desejar o regresso
do que não voltou.
É agora um vale profundo
o que foi meu coração


Deixada aqui
a envelhecer no mundo
sem ti ao meu lado,
as flores perdem a beleza
tingidas de negra cor.